Talvez a impressão é de que seja mais direcionado ao público feminino, mas a mensagem central serve para todos. A história tem a ver com qualidade de vida, pois é impossível viver bem sem plenitude. Penso que não dá para ter uma vida com qualidade se cultivamos pensamentos destrutivos, medo e insegurança. E às vezes podemos estar tão mergulhados nessa visão pequena das coisas, presos numa vida infeliz, sem forças para uma reviravolta, que nem mais nos damos conta das coisas e pessoas que nos rodeiam e, mais ainda, de que devemos ser os criadores das circunstâncias da nossa própria vida. Isso tudo tem a ver com equilíbrio emocional, com a incessante busca por uma vida com sentido, plena.E a história de Maya passa por vícios, pouca autoestima, problemas com relacionamentos, trabalho, insatisfação, rotina... Quem já não esteve (ou não conhece alguém que esteve) às voltas com pelo menos algum assunto desses? O livro é ótimo e muito fácil de ler e reler, se preciso for.
A autora é Menna Van Praag, Editora Ponto de Leitura / Objetiva.
"Compaixão. Coragem. Conexão."
"Quando as pessoas deixam de se concentrar em seus sonhos, perdem-se no labirinto de suas mentes, vagando para sempre em círculos. Aí as cores da vida tornam-se apagadas, e a animação começa a morrer. Até que esteja presa em uma armadilha feita por você mesma, olhando para a vida em vez de vivê-la."
"Se você viver de acordo com seus pensamentos racionais, ficará para sermpre presa na armadilha de uma vida pequena, mas aparentemente segura. Mas se viver de verdade, o mundo vai se abrir para você. E aí não vai precisar adivinhar o futuro, porque saberá que, independente do que vier, será uma aventura maravilhosa."
"Parece que você se perdeu ao tentar encontrar a felicidade em coisas externas."
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