Muita gente
não faz ideia da existência e, muito menos, dos males que causa o
Glutamato Monossódico. Estudando, achei um artigo muito interessante
sobre o produto e, por isso, resolvi publicá-lo aqui, em tradução livre.
É um pouco extenso, mas vale muito a pena. Fala tudo e mais
um pouco do que eu pensava em escrever. E ajuda a entender por que há
tantas pessoas com a saúde precária e vivendo sem qualidade hoje em
dia.
Um
veneno silencioso, que é pior para a sua saúde do que a nicotina, o
álcool e muitas drogas, pode estar na sua cozinha, perfeitamente
legalizado por órgãos “competentes”.
Trata-se
do “glutamato monossódico”, um realçador de sabor que é amplamente
conhecido como um complemento para o alimento, e que é adicionado a
muitos alimentos, especialmente os industrializados e os oferecidos em
restaurantes. É usado em sopas enlatadas, biscoitos, carnes, saladas,
refeições congeladas e muito mais. É encontrado nos supermercados,
restaurantes, no refeitório escolar do seu filho e, pasmem, até mesmo em
alimentos para bebês. É mais do que apenas um tempero como o sal e a
pimenta, e realmente realça o sabor dos alimentos, fazendo com que as
carnes processadas e as comidas congeladas apresentem um sabor fresco e
um cheiro melhor.
Enquanto
os benefícios do glutamato monossódico para a indústria alimentícia são
bastante claros, este aditivo alimentar pode, lenta e silenciosamente,
causar grandes danos à sua saúde.
O que exatamente é o Glutamato Monossódico?
O
inventor foi Kikunae Ikeda, um japonês que identificou a substância
natural que incrementava o sabor, provinda da alga marinha. Tomando como
base esta substância, foram capazes de criar um aditivo industrializado
- o glutamato monossódico (GMS); e ele e seu parceiro criaram a
'Ajinomoto', que é hoje o maior produtor de GMS. Quimicamente falando, o GMS é aproximadamente 78% de ácido glutâmico livre, 21% de sódio, e até 1% de contaminantes.
É
uma ideia errada dizer que o glutamato monossódico é um condimento ou
um amaciador de carne. Na realidade, ele tem um sabor fraco, além do
que, quando você ingere GMS, você pensa que o alimento que está comendo
tem mais proteína e tem um melhor sabor. Ele faz isso enganando sua
língua, usando um pouco conhecido quinto estado de sabor: o "umami".
"Umami"
é o gosto do glutamato, que é um saboroso gosto encontrado em muitas
comidas japonesas, bacon e também no aditivo alimentar tóxico glutamato
monossódico. É por causa do umami que o alimento com GMS tem sabor mais
forte, robusto, e geralmente melhor (para muitas pessoas) do que o
alimento sem ele.
O
ingrediente não se tornou amplamente divulgado nos Estados Unidos até a
Segunda Guerra Mundial, quando os militares americanos perceberam que a
ração dos soldados japoneses era muito mais saborosa que as versões
americanas, por causa do GMS.
Em
1959, a FDA (Food and Drug Administration, ou Agência Norte-Americana
de Controle de Alimentos e Medicamentos), classificou o glutamato
monossódico como "ordinariamente conhecido como seguro (Generally
Recognized as Safe ou GRAS)" e assim se manteve desde então. Ainda assim
foi um sinal de alerta quando apenas 10 anos depois uma condição
conhecida como a "Síndrome do restaurante chinês" apareceu na literatura
médica, descrevendo os numerosos efeitos colaterais (desde falta de
sensação até palpitações cardíacas) que a pessoas experienciavam depois
de comer glutamato.
Hoje,
esta síndrome é mais apropriadamente chamada "complexo dos sintomas do
GMS" (termo original do inglês: MSG Symptom Complex), que a FDA
identifica como "reações de curto prazo" do glutamato.
- Por que Glutamato Monossódico é tão perigoso?
Uma
das melhores visões gerais dos reais perigos do glutamato vem do
Dr.Russell Blaylock, um neurocirurgião conceituado e autor do
"Excitotoxinas: o Sabor que Mata". Neste livro, ele explica que o
glutamato é uma excitotoxina, o que significa que ele superexcita as
células ao ponto de ser perigoso ou mortal, causando danos em vários
graus, podendo mesmo desencadear ou piorar disfunções de aprendizado,
Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Mal de Lou Gehrig etc.
Parte
do problema também é que o ácido glutâmico livre é o mesmo
neurotransmissor que o nosso cérebro, sistema nervoso, pâncreas e outros
órgãos usam para iniciar certos processos em nosso corpo. Até a FDA
afirma:
"Estudos têm
mostrado que o corpo usa glutamato, um aminoácido, como um transmissor
de impulsos nervosos no cérebro e que há também tecidos que respondem ao
glutamato em outras partes do corpo. As anomalias no funcionamento dos
receptores de glutamato têm sido conectadas com certas enfermidades
neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a doença de Huntington
(distúrbio caracterizado por movimentos musculares anormais, espontâneos
e irregulares). Injeções de glutamato em animais de laboratório
resultaram em danos às células nervais do cérebro."
Embora
a FDA continue a alegar que consumir glutamato monossódico nos
alimentos não causa estes efeitos danosos, muitos outros especialistas
dizem o contrário.
De
acordo com Dr. Blaylock, numerosos receptores glutâmicos têm sido
encontrados tanto no sistema de condução elétrica do coração quanto no
músculo do coração em si. Isso pode ser bem danoso para o coração, e
pode mesmo explicar as mortes inesperadas às vezes vistas entre atletas
jovens.
Ele diz:
"Quando um excesso de excitotoxinas de origem alimentar, como o GMS,
proteína hidrolisada e concentrada de soja, caseinato de sódio e
aspartato do aspartame, são consumidas, esses receptores glutâmicos são
superestimulados, produzindo arritmia cardíaca. Quando o estoque de
magnésio está baixo, como vemos em atletas, os receptores glutâmicos são
muito sensíveis e mesmo níveis pequenos dessas excitotoxinas podem
resultar em arritmias cardíacas e morte".
Muitos
outros efeitos adversos têm sido relacionados ao consumo regular de
GMS, incluindo obesidade, danos oculares, dores de cabeça, fadiga e
desorientação e depressão.
Além
do mais, mesmo a FDA admite que as "reações de curto-prazo", conhecidas
como complexo dos sintomas do GMS (MSG Symptom Complex), podem ocorrer
em certos grupos de pessoas, especialmente os que ingeriram "altas
doses" de glutamato monossódico ou aqueles que têm asma.
De
acordo com a FDA, O complexo de sintomas do GMS pode envolver perda de
sensibilidade, sensação de queimadura, formigamento, pressão facial ou
sensação de sufocamento, dor no peito ou dificuldade respiratória,
cefaléia, náusea, palpitação cardíaca, sonolência e fraqueza.
Ninguém
sabe informar com certeza quantas pessoas podem ser "sensíveis" ao GMS,
mas estudos dos anos 70 sugerem que 25 a 30% da população
norte-americana era intolerante ao Glutamato - em níveis então
encontrados em alimentos. Considerando que o uso do Glutamato se
expandiu desde aquele período, estima-se que até 40% da população possa
ser impactada hoje em dia.
- Como saber se o Glutamato Monossódico está em sua comida?
Os
produtores de alimentos não são bobos, e eles são cautelosos quanto ao
fato de que pessoas como você procuram evitar comer esse tipo de aditivo
alimentar. Como resultado, você acha que eles respondem removendo o
glutamato de seus produtos? Bem, poucos o tem feito, mas a maioria deles
só tentou "limpar" suas embalagens. Em outras palavras, eles tentam
esconder o fato de que o GMS é um ingrediente.
Como eles fazem isso? Usando nomes que você nunca poderia associar ao produto.
É
requerido pela FDA que os produtores de alimentos listem o ingrediente
"glutamato monossódico" nas embalagens dos alimentos, mas eles não são
obrigados a listar os ingredientes que contêm ácido glutâmico livre
(principal componente do GMS).
Há
mais de 40 ingredientes que contêm ácido glutâmico. Além disso, em
alguns alimentos, o ácido glutâmico é formado durante o processamento, e
novamente as embalagens dos alimentos não lhe informam isso.
- Dicas para evitar o Glutamato Monossódico de sua alimentação:
Em
geral, se um alimento é processado, você pode supor que ele contém
glutamato (ou um de seus pseudoingredientes). Então, se você aderiu a
uma alimentação de alimentos frescos (alimentos de verdade), você pode
bem garantir que está evitando essa toxina.
O
outro local onde você terá que tomar cuidado são os restaurantes. Você
pode até perguntar que itens do menu são livres de glutamato, e pedir
que nenhum glutamato seja adicionado em sua refeição, mas o único local
onde você pode ter certeza absoluta do que é adicionado ou não à sua
comida é a sua própria cozinha.
Para
realmente se garantir, você deve saber com que ingredientes tomar
precaução em alimentos empacotados. Aqui está uma lista de ingredientes
que SEMPRE contêm glutamato monossódico: Extrato de levedura, Caseinato
de calcio, Gelatina, Ácido glutâmico, Proteína Hidrolizada, Glutamato
monopotássico, Glutamato monossódico, Caseinato de sódio, Proteína
texturizada, Extrato de levedura...
Esses
ingredientes frequentemente contêm glutamato ou criam glutamato durante
o processamento: aromatizantes, flavorizantes, aroma natural de carne
de porco, aroma nautral de frango, aroma natural de carne, proteína de
soja, proteína isolada de soja, extrato de malte, aromatizante de malte,
maltodextrina, pectina, enzimas, protease, ácido cítrico, leite
fortificado, qualquer coisa modificada por enzimas, qualquer coisa ultra
pasteurizada.
Se você come alimentos processados, por favor lembre-se de verificar esses nomes ocultos do glutamato.
- Escolhendo ser livre dos glutamatos
Tomar
a decisão de evitar GMS em sua alimentação é a escolha mais sábia para
você e todos ao seu redor. É claro que preparar a comida em casa, usando
produtos naturais e frescos, pode dar mais trabalho. Mas saber que sua
comida é pura e livre de aditivos tóxicos como o glutamato é algo
inestimável.
Particularmente,
acho mais fácil eliminar ao máximo os produtos industrializados do consumo do que tentar adivinhar se há glutamato camuflado
em sua composição.
Empresas famosas usam GMS e ainda fazem propaganda de “seus produtos saudáveis.” Cuidado!