quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O café que faz bem!

Apreciar um bom café é uma arte prazerosa!
Assim como tudo na vida, quando consumido em excesso é lógico que o café não fará bem. Mas já é comprovado que tomar um pouco de café diariamente pode ser bom para a saúde.
Tudo bem até aí, o problema é que, geralmente, as pessoas não sabem apreciar a arte de tomar café.
Por exemplo: aquele café que é feito e colocado numa garrafa, lá ficando o dia inteiro, deixa de ser um bom café. Para completar, muitos ainda colocam uma quantidade generosa de açúcar ou adoçante e criam  o vício de a toda hora tomar um cafezinho. Pior ainda: café quente em copinho de plástico, que libera BPA (Bisfenol A), uma substância cancerígena.
Vez ou outra? Não! Uma rotina diária, o dia inteiro.
Perceba como esse tipo de café realmente não fará bem!!!
Em minha opinião, nada melhor do que saborear um café numa xícara, feito na hora, com prazer.Particularmente, tomo café sem açúcar ou adoçante, para realmente sentir o sabor, o aroma, o aftertaste, a acidez do produto...
Além disso, curtir o momento, a companhia (mesmo que seja somente a própria companhia), a pausa para um descanso...
Tomar um cafezinho "de verdade" pode ser um grande momento de prazer, de desestresse, de restauração.
E Qualidade é melhor do que Quantidade!
Assim como no caso do vinho, o café tem seus segredos, seus estudiosos e seus amantes, rol este do qual faço parte.
A seguir, algumas palavrinhas sobre o café, com fonte de um dos melhores cafés que conheço, o Santo Grão:
- Há dois tipos de café: Coffea Arabica e Coffea Canephora, conhecidos como Arábica e Robusta. O Robusta vem da planta mais forte, é produzido em maior quantidade e cultivado em regiões mais baixas. Os melhores cafés, chamados de cafés "gourmet", são do tipo Arábica e têm um sabor mais claro, doçura natural e atributos positivos, que se referem às seguintes categorias:
- Corpo: intensidade e persistência do sabor por toda a boca;
- Aroma: vem dos atributos do grão de café em si, podendo ser floral, cítrico, frutado ou caramelado. A acidez intensifica a percepção do aroma e é a combinação dos aromas com a experiência da degustação que dá ao café o seu sabor;
- Aftertaste: é a persistência do sabor na boca a pós a experiência da degustação. Bons cafés são licorosos, sem adstringência ou amargor desagradável;
- Acidez: sensação obtida nos lados da língua. Acidez fresca, cítrica e de maçã verde são atributos desejáveis que trazem vida ao café. É indesejado percebermos sabor azedo, o que é geralmente atribuído a defeitos do grão ou à colheita de café que não estava maduro;
- Doçura: percebida na ponta da língua, vem de grãos propriamente maduros e da caramelização no processo da torra. Bons cafés são doces e trazem notas de cana-de-açúcar, mel, caramelo e chocolate, podendo ser bebidos facilmente sem a adição de açúcar.
- Amargor: sensação obtida no meio da língua e na garganta, que deve ser balanceada com a doçura e com a acidez. amargor forte, agressivo à garganta, vem de café inferior, da torra que passou do ponto correto ou da extração excessiva.
Infelizmente, o café comum, mais barato e vendido em larga escala, não passa de uma grande mistura que, na verdade, contém pouco café de fato em sua composição.
Mas... Mesmo não tendo acesso a um café gourmet, que tal mudar o conceito sobre o bom e velho cafezinho e transformá-lo num grande momento de degustação, prazer e satisfação pessoal?

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