segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Quando me perdi de mim...

"Quando me perdi de mim,
A vida ficou cinza,
O vazio no peito aumentou,
Um abismo abriu-se sob meus pés,
O fundo do poço chegou.
Quanto mais eu cavava, mais afundava,
Mais me perdia, mais distante de mim ficava..."

Esse trecho, de autor desconhecido, reflete bem o tamanho da tristeza que se instala na alma quando se perde a própria essência.
Passar por momentos difíceis faz parte da nossa condição humana. A diferença está na forma de enfrentamento das situações.Quando chegamos ao chamado"fundo do poço", a primeira atitude é "parar de cavar", ou seja, silenciar o coração, deixar de exigir de si mesmo soluções rápidas ou uma felicidade artificial.
Deixe fluir, não tente controlar!
O resgate da própria essência vem com o autoperdão, com o fazer coisas que promovem bem-estar, independentemente da aprovação alheia.
O reencontro com os objetivos de vida vai fazendo com que o reflexo no espelho vá ficando mais nítido, iluminado pelo retorno do brilho no olhar.
E isso tem a ver com colocar o foco da sua vida em você, nos seus propósitos, no que lhe faz bem.
Isso não é fácil nem rápido, mas é um grande aprendizado.
Um lição que nos mostra que a felicidade diz adeus quando abandonamos nossa vida própria por algo ou alguém. E que não há ninguém mais desinteressante do que quem não tem vida própria!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã...

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